TRABALHANDO O TEXTO NO SENTIDO INTERACIONISTA DA LEITURA
Nessa atividade o grupo tinha que ler um conto elaborando títulos diferentes, final diferente do conto, questões de pré leitura e produção textual com diferentes sentidos das palavras.
A seguir o conto que deveria ser encontrado o título verdadeira e as suas possibilidade. E posteriormente as atividades com o conto "João e Maria"
Entre os bichos da floresta, espalhou-se a notícia de que haveria uma festa no Céu. Porém, só foram convidados os animais que voam.
As aves ficaram animadíssimas com a notícia, começaram a falar da festa por todos os cantos da floresta. Aproveitavam para provocar inveja nos outros animais, que não podiam voar.
Um sapo muito malandro, que vivia no brejo,lá no meio da floresta, ficou com muita vontade de participar do evento. Resolveu que iria de qualquer jeito, e saiu espalhando para todos, que também fora convidado.
Os animais que ouviam o sapo contar vantagem, que também havia sido convidado para a festa no céu, riam dele.
Imaginem o sapo, pesadão, não agüentava nem correr, que diria voar até a tal festa!
Durante muitos dias, o pobre sapinho, virou motivo de gozação de toda a floresta.
-Tira essa idéia da cabeça, amigo sapo. – dizia o esquilo, descendo da árvore.- Bichos como nós, que não voam, não têm chances de aparecer na Festa no Céu.
- Eu vou sim.- dizia o sapo muito esperançoso. - Ainda não sei como, mas irei. Não é justo fazerem uma festa dessas e excluírem a maioria dos amimais.
Depois de muito pensar, o sapo formulou um plano.
Horas antes da festa, procurou o urubu. Conversaram muito, e se divertiram com as piadas que o sapo contava.
Já quase de noite, o sapo se despediu do amigo:
- Bom, meu caro urubu, vou indo para o meu descanso, afinal, mais tarde preciso estar bem disposto e animado para curtir a festa.
- Você vai mesmo, amigo sapo? - perguntou o urubu, meio desconfiado.
- Claro, não perderia essa festa por nada. - disse o sapo já em retirada.- Até amanhã!
Porém, em vez de sair, o sapo deu uma volta, pulou a janela da casa do urubu e vendo a viola dele em cima da cama, resolveu esconder-se dentro dela.
Chegada a hora da festa,o urubu pegou a sua viola, amarrou-a em seu pescoço e voou em direção ao céu.
Ao chegar ao céu, o urubu deixou sua viola num canto e foi procurar as outras aves. O sapo aproveitou para espiar e, vendo que estava sozinho, deu um pulo e saltou da viola, todo contente.
As aves ficaram muito surpresas ao verem o sapo dançando e pulando no céu. Todos queriam saber como ele havia chegado lá, mas o sapo esquivando-se mudava de conversa e ia se divertir.
Estava quase amanhecendo, quando o sapo resolveu que era hora de se preparar para a "carona" com o urubu. Saiu sem que ninguém percebesse, e entrou na viola do urubu, que estava encostada num cantinho do salão.
O sol já estava surgindo, quando a festa acabou e os convidados foram voando, cada um para o seu destino.
O urubu pegou a sua viola e voou em direção à floresta.
Voava tranqüilo, quando no meio do caminho sentiu algo se mexer dentro da viola. Espiou dentro do instrumento e avistou o sapo dormindo , todo encolhido, parecia uma bola.
- Ah! Que sapo folgado! Foi assim que você foi à festa no Céu? Sem pedir, sem avisar e ainda me fez de bobo!
E lá do alto, ele virou sua viola até que o sapo despencou direto para o chão.
A queda foi impressionante. O sapo caiu em cima das pedras do leito de um rio, e mais impressionante ainda foi que ele não morreu.
Nossa Senhora, viu o que aconteceu e salvou o bichinho.
Mas nas suas costas ficou a marca da queda; uma porção de remendos. É por isso que os sapos possuem uns desenhos estranhos nas costas, é uma homenagem de Deus a este sapinho atrevido, mas de bom coração.
FONTE: http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=13
Imagem com as quatro opções de título para o conto anterior, e com as questões de pré leitura:
FONTE: http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=13
Imagem com as quatro opções de título para o conto anterior, e com as questões de pré leitura:
Final diferente do conto:
Quando as aves viram o sapo dançando e pulando no céu, sem saber como ele tinha chegado lá. Assim elas bicaram o sapinho atrevido, até ele conseguir escapar e pegar a viola. Ele começou tocar uma música, e as aves se acalmaram e ficaram dançando com o sapinho atrevido, mas de bom coração.
Produção textual com diversos sentidos:
1° palavra: Caro
Certo dia, Joaquim passeava com a sua família por uma feira de roupas. De repente ele gritou:
- Que legal essa camiseta , será que está caro?
- R$ 30,00 reais meus filhos, está caro, vamos procurar uma mais barata - respondeu seu pai.
Continuaram andando pela feira e acharam várias coisas mais baratas. Mesmo assim a conta da família saiu bem mais caro do que o pai imaginava, mas foram embora felizes.
2° palavra: Direção
Em uma viagem a uma cidade pequena, Maria estava dirigindo um automóvel, onde a direção era cor de rosa.
Junto com ela, estava Pedro, seu filho pequeno que a questionou:
- Para que serve a direção?
- Ela serve para direcionar ou indicar para onde as rodas do carro vão, se para frente, para direita ou para esquerda. Basta girar! - respondeu Maria.
Assim, os dois seguiram a viagem.
CONTO DO JOÃO E DA MARIA
Às margens de uma extensa mata existia, há muito tempo, uma cabana pobre, feita de troncos de árvore, na qual morava um lenhador com sua segunda esposa e seus dois filhinhos, nascidos do primeiro casamento. O garoto chamava-se João e a menina, Maria.
A vida sempre fora difícil na casa do lenhador, mas naquela época as coisas haviam piorado ainda mais: não havia comida para todos.
— Minha mulher, o que será de nós? Acabaremos todos por morrer de necessidade. E as crianças serão as primeiras…
— Há uma solução… — disse a madrasta, que era muito malvada. — Amanhã daremos a João e Maria um pedaço de pão, depois os levaremos à mata e lá os abandonaremos.
O lenhador não queria nem ouvir falar de um plano tão cruel, mas a mulher, esperta e insistente, conseguiu convencê-lo.
No aposento ao lado, as duas crianças tinham escutado tudo, e Maria desatou a chorar.
— Não chore — tranqüilizou-a o irmão — Tenho uma idéia.
Esperou que os pais estivessem dormindo, saiu da cabana, catou um punhado de pedrinhas brancas que brilhavam ao clarão da lua e as escondeu no bolso. Depois voltou para a cama.
No dia seguinte, ao amanhecer, a madrasta acordou as crianças.
As crianças foram com o pai e a madrasta cortar lenha na floresta e lá foram abandonadas.
João havia marcado o caminho com as pedrinhas e, ao anoitecer, conseguiram voltar para casa.
O pai ficou contente, mas a madrasta, não. Mandou-os dormir e trancou a porta do quarto. Como era malvada, ela planejou levá-los ainda mais longe no dia seguinte.
João ouviu a madrasta novamente convencendo o pai a abandoná-los, mas desta vez não conseguiu sair do quarto para apanhar as pedrinhas, pois sua madrasta havia trancado a porta. Maria desesperada só chorava. João pediu-lhe para ficar calma e ter fé em Deus.
Antes de saírem para o passeio, receberam para comer um pedaço de pão velho. João, em vez de comer o pão, guardou-o.
Ao caminhar para a floresta, João jogava as migalhas de pão no chão, para marcar o caminho da volta.
Chegando a uma clareira, a madrasta ordenou que esperassem até que ela colhesse algumas frutas, por ali. Mas eles esperaram em vão. Ela os tinha abandonado mesmo!
- Não chore Maria, disse João. Agora, só temos é que seguir a trilha que eu fiz até aqui, e ela está toda marcada com as migalhas do pão.
Só que os passarinhos tinham comido todas as migalhas de pão deixadas no caminho.
As crianças andaram muito até que chegaram a uma casinha toda feita com chocolate, biscoitos e doces. Famintos, correram e começaram a comer.
De repente, apareceu uma velhinha, dizendo: - Entrem, entrem, entrem, que lá dentro tem muito mais para vocês.
Mas a velhinha era uma bruxa que os deixou comer bastante até caírem no sono e confortáveis caminhas.
Quando as crianças acordaram, achavam que estavam no céu, parecia tudo perfeito.
Porém a velhinha era uma bruxa malvada que e aprisionou João numa jaula para que ele engordasse. Ela queria devorá-lo bem gordo. E fez da pobre e indefesa Maria, sua escrava.
Todos os dias João tinha que mostrar o dedo para que ela sentisse se ele estava engordando. O menino, muito esperto, percebendo que a bruxa enxergava pouco, mostrava-lhe um ossinho de galinha. E ela ficava furiosa, reclamava com Maria:
- Esse menino, não há meio de engordar.
- Dê mais comida para ele!
Passaram-se alguns dias até que numa manhã assim que a bruxa acordou, cansada de tanto esperar, foi logo gritando:
- Hoje eu vou fazer uma festança.
- Maria, ponha um caldeirão bem grande, com água até a boca para ferver.
- Dê bastante comida paro seu o irmão, pois é hoje que eu vou comê-lo ensopado.
Assustada, Maria começou a chorar.
— Acenderei o forno também, pois farei um pão para acompanhar o ensopado. Disse a bruxa.
Ela empurrou Maria para perto do forno e disse:
_Entre e veja se o forno está bem quente para que eu possa colocar o pão.
A bruxa pretendia fechar o forno quando Maria estivesse lá dentro, para assá-la e comê-la também. Mas Maria percebeu a intenção da bruxa e disse:
- Ih! Como posso entrar no forno, não sei como fazer?
- Menina boba! disse a bruxa. Há espaço suficiente, até eu poderia passar por ela.
A bruxa se aproximou e colocou a cabeça dentro do forno. Maria, então, deu-lhe um empurrão e ela caiu lá dentro . A menina, então, rapidamente trancou a porta do forno deixando que a bruxa morresse queimada.
Mariazinha foi direto libertar seu irmão.
Estavam muito felizes e tiveram a ideia de pegarem o tesouro que a bruxa guardava e ainda algumas guloseimas .
Encheram seus bolsos com tudo que conseguiram e partiram rumo a floresta.
Depois de muito andarem atravessaram um grande lago com a ajuda de um cisne.
Andaram mais um pouco e começaram a reconhecer o caminho. Viram de longe a pequena cabana do pai.
Ao chegarem na cabana encontraram o pai triste e arrependido. A madrasta havia morrido de fome e o pai estava desesperado com o que fez com os filhos.
Quando os viu, o pai ficou muito feliz e foi correndo abraça-los. Joãozinho e Maria mostraram-lhe toda a fortuna que traziam nos seus bolsos, agora não haveria mais preocupação com dinheiro e comida e assim foram felizes para sempre.
FONTE: http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=4
FONTE: http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=4
Foi realizada a seguinte análise no sentido sociointeracionista:




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